Fundamental para o escoamento de bens e produtos que abastecem o Brasil e boa parte do mundo e porta de entrada e saída de mercadorias, o Porto de Santos terá investimento de R$ 12,6 bilhões entre 2024 e 2028, o maior volume de recurso aplicado em obras de expansão e modernização do principal complexo portuário do hemisfério Sul. O anúncio do investimento, bem como os detalhes de cada melhoria prevista no porto, foi realizado nesta segunda-feira, 11 de março, pelo ministro de Porto e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Esses investimentos serão fundamentais para o desenvolvimento da região. Por isso que nós fizemos questão de anunciar esse plano estratégico para que a gente possa, não só o Governo Federal, o governo do estado, mas toda a sociedade brasileira, acompanhar o desenvolvimento do Brasil”
Silvio Costa Filho,
ministro de Portos e Aeroportos
O ministro destacou que o Governo Federal dá total prioridade às pautas voltadas ao crescimento do país. Nesse ponto, o Porto de Santos consegue reunir criação de empregos, ganho de produtividade e tempo, modernização da logística do setor portuário e geração de renda ao povo, impulsionando a economia do Brasil. Hoje, o porto responde por quase 30% da balança comercial do país.
“Todas as obras anunciadas vão ajudar muito a fomentar o turismo de negócios aqui da Baixada Santista. Esses investimentos serão fundamentais para o desenvolvimento da região. Por isso que nós fizemos questão de anunciar esse plano estratégico para que a gente possa, não só o Governo Federal, o governo do estado, mas toda a sociedade brasileira, acompanhar o desenvolvimento do Brasil”, indicou Costa Filho.
O pacote de obras e novos investimentos que vão expandir as atividades de toda cadeia logística do complexo inclui 12 projetos considerados estratégicos para o modal portuário. Assim como em outros modais, nesses projetos, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) terá a parceria da iniciativa privada. Grande parte dos R$ 12,6 bilhões que serão injetados nos próximos quatro anos é fruto de investimento público, que terá levará investimento da iniciativa privada.
Principais projetos – O principal empreendimento do pacote anunciado por Costa Filho é também a maior obra prevista no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): o túnel Santos-Guarujá. Na cartela de investimentos, o primeiro túnel imerso da América Latina responderá por R$ 5,8 bilhões do total anunciado. A obra terá 860 metros entre as margens (incluindo embocaduras) e ficará imerso no canal, a uma profundidade de 21 metros. O empreendimento beneficiará mais de 5 milhões de pessoas, incluindo os 1,6 milhão de habitantes da Baixada Santista, além de mais de 4 milhões de turistas que anualmente visitam o litoral norte paulista.
Para proporcionar maior segurança, conforto e fluidez aos trabalhadores e turistas que acessam os principais pontos turísticos da Baixada, estão previstas também obras no parque do Valongo, que terá restaurantes, lojas e áreas de lazer. O plano estratégico anunciado no início na tarde desta segunda-feira conta ainda com obras de dragagens de aprofundamento do Canal de Acesso e de aprofundamento dos berços e a transferência do terminal de passageiros (Concais) para a área do parque Valongo.
Investimento aeroportuário – Antes da coletiva de imprensa realizada no auditório da Autoridade Portuária de Santos (APS), o ministro Silvio Costa Filho visitou o início das obras de ampliação do aeroporto do Guarujá, em São Paulo. O projeto do novo sítio aeroportuário contempla um total de quatro fases. Na primeira, serão investidos mais de R$ 20 milhões para melhorias as alças de taxiamento e a pista principal, além do terminal de passageiros. O projeto de construção do novo aeroporto deve ser concluído em dois anos.
“Não tenho dúvidas que essa obra fundamental para o desenvolvimento do turismo de negócios e de lazer vai alavancar e economia da cidade, gerando mais postos de trabalho e oportunidade para todos. Esse é o compromisso que eu assumi por orientação do presidente Lula: levar desenvolvimento econômico e social para todo o país e expandir os modais portuário, hidroviário e aeroportuário”, finalizou Costa Filho.