Já faz algum tempo desde que a ciência comprovou a eficácia do uso medicinal do canabidiol (CBD) para o tratamento de diversas patologias, como dores crônicas e neuropáticas. Agora, uma das principais vertentes de estudos faz referência aos resultados da cannabis medicinal no tratamento de atletas de alto rendimento.
“Eu utilizo o óleo todos os dias durante meu camping da luta, pois além de acelerar a recuperação muscular, ele me ajuda a controlar a ansiedade e a ter uma melhor noite de sono”, cita o lutador de MMA Irwing Machado. Desde 2018, o canabidiol não está mais na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Considera-se a liberação uma grande vitória, já que esportes de alta performance costumam resultar em lesões graves e esgotamento físico, considerando que os atletas muitas vezes precisam levar seu corpo até o limite.
Nestes casos, o uso da substância retirada da cannabis se revelou um fortíssimo aliado para atenuar diversos problemas rotineiros da vida de um atleta. “A cannabis medicinal auxilia sintomas de estresse e ansiedade, permitindo que o atleta tenha mais foco. Além disso, por ter efeito anti-inflamatório, pode auxiliar na modulação da dor, auxiliando na melhoria da performance e na recuperação pós-treino de possíveis lesões”, aponta Dr. Vitor Brasil, médico responsável pelo 1º Centro de Acolhimento de Medicina Canabinoide do Brasil, uma parceria entre a startup Anna Medicina Endocanabinoide e o hospital Santa Casa de Curitiba.
Outro avanço importante que vem ocorrendo são estudos ligando o uso da substância no tratamento pré e pós concussões e lesões cerebrais, muito comuns em esportes de alto contato, como futebol, boxe, rugby e futebol americano. A NFL, liga de futebol americano, fez recentemente um investimento de US$1 milhão para o financiamento de pesquisas na área. Caso comprovados, os resultados poderão representar um grande avanço na medicina.
Apesar de tantas comprovações acerca dos benefícios, as discussões a respeito do uso do CBD no Brasil ainda são envoltas de desconhecimento e preconceito por parte de uma parcela da população, que ainda considera apenas a função alucinógena do composto. “A diferença entre droga e remédio é o contexto do uso. Na cannabis medicinal, podemos utilizar apenas o princípio ativo CBD da Cannabis Sativa, que hoje é profundamente estudado e apresenta inúmeros efeitos positivos na saúde”, explica o Dr. Vitor Brasil.
Para mais informações, acesse o perfil da Anna no Instagram (@annacbd.express).