A organização defende a realização de um referendo de independência sob a supervisão da ONU. Este movimento é considerado o sucessor do Movimento para a Libertação do Saara, que surgiu na década de 1960 sob a liderança de Bassiri, um proeminente nacionalista saaraui que desapareceu nas mãos da polícia colonial espanhola durante uma manifestação sob a ditadura de Franco.
O Saara Ocidental foi uma colônia espanhola até 1975, quando a Espanha abandonou o território. Marrocos e a Mauritânia anexaram partes do território, dando início a um conflito armado com a Frente Polisário, que representa o povo saaraui.
Fundada por um grupo de estudantes, a Frente Polisário foi liderada por El-Uali Mustafa Sayyid, que se tornou o primeiro presidente da República Árabe Saaraui Democrática (RASD). Desde o início, a organização adotou uma estratégia de guerrilha para combater o domínio colonial espanhol e, posteriormente, a ocupação marroquina, com os primeiros confrontos armados ocorrendo já no dia 20 de agosto de 1973.
- A Frente Polisário recebeu apoio de diversos países africanos e árabes, como a Argélia, que abriga grande parte dos refugiados saarauis nos campos de Tinduf.
- Proposta de autonomia: Marrocos propõe um plano de autonomia para o Saara Ocidental sob soberania marroquina, mas a Frente Polisário rejeita essa proposta, insistindo no direito à autodeterminação.
O movimento continua sendo uma força significativa na luta pela independência do Saara Ocidental, reivindicando o direito à autodeterminação do povo saaraui e desafiando a ocupação marroquina do território.