Cuba é, sem dúvida, um dos países mais interessantes da região caribenha. Para conhecer cada cantinho desse belo destino, é importante que você elabore um roteiro com os principais pontos turísticos de Cuba.
Se você quer conhecer tudo sobre Cuba, o Museu da Revolução precisa estar no seu radar. O local retrata a história e todos os acontecimentos que fizeram Cuba ser o que é hoje.
Durante o tour pelo museu, os visitantes podem conferir fotografias, jornais, gravações de áudio de personagens revolucionários, além de materiais e documentos sobre a revolução cubana liderada por Fidel Castro.
O prédio do museu também exerce papel importante na história do país, por ter sido um palácio presidencial usado por vários presidentes.
Um dos requisitos para a entrar em Cuba é o seguro viagem. O governo cubano exige a contratação desse serviço, já que o sistema de saúde do país é gratuito apenas para os cidadãos locais.
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1. Malecón
O Malecón é um dos locais mais importantes de Havana, Cuba. Não deixe de caminhar por essa orla à beira-mar, ver os prédios históricos do outro lado da rua e observar os cubanos pescando, namorando ou lendo livros sentados no parapeito.
O Malecón se estende por 7km, do centro histórico ao bairro de Vedado. Se você estiver com disposição, pode caminhar o percurso inteiro e ir percebendo as mudanças na arquitetura – dos prédios antigos de Habana Vieja e com cores já desbotadas até os grandes prédios e arranha-céus de Vedado (uma área bem mais nova da cidade).
O pôr do sol também é especial no Malecón. Caso tenha possibilidade, não deixe de acompanhar.
2. La Bodeguita del Medio
La Bodeguita del Medio é certamente o bar/restaurante mais famoso de Havana, Cuba. E isso se deve principalmente ao seu mais famoso frequentador: o escritor Ernest Hemingway, que ia ao local apreciar bons mojitos.
Hemingway era um escritor norte-americano, vencedor do Prêmio Pulitzer de Ficção, em 1953, e do Nobel de Literatura, em 1954. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele passou a morar em Cuba. Em 1961, aos 61 anos, se suicidou na cidade de Ketchum, nos Estados Unidos.
Mas não era apenas Hemingway que frequentava La Bodeguita del Medio. Fundada em 1942, essa casa iniciou apenas com venda de comida, depois passando a servir bebidas também, até se tornar o bar/restaurante que é hoje. Intelectuais, artistas e políticos se reuniam por lá.
O local é pequeno e um pouco apertado. No entanto, a decoração é bem peculiar e vale a pena conhecer. As paredes são todas escritas e assinadas por quem visita o local, além de fotografias, desenhos e autógrafos de célebres visitantes, como o cantor Nat King Cole, os poetas Pablo Neruda e Nicolás Guillén e os escritores Gabriel García Márquez e Alejo Carpentier
3. Palacio de los Capitanes Generales
O Palacio de los Capitanes Generales abriga, desde 1967, o Museu da Cidade de Havana e conta, como o próprio nome deixa explícito, a história da capital de Cuba.
A construção do prédio se deu entre 1776 e 1791 e foi encomendada pelo governador Felipe Fondesviela para ser a sua residência e sede da Assembleia. Depois, foi sede da República Cubana em 1902 até virar o museu que é hoje. Apesar das mudanças de funcionalidade, a arquitetura se manteve a mesma.
Dentre os itens expostos estão objetos da Guerra da Independência e um Cristo utilizado em procissões no século XIX com cabelo de verdade. Entre as salas que merecem ser vistas estão o Salão dos Espelhos, em que foi declarado o fim do domínio espanhol em 1899, e a Sala do Trono, construída para um monarca espanhol e restaurada em 1893 para a princesa Eulalia de Bourbon.
4. Plaza de Armas
O Palacio de los Capitanes Generales fica em um dos pontos da Plaza de Armas, uma das mais importantes de Havana, Cuba. Ao seu redor, estão outros edifícios de arquitetura barroca. Mas o principal atrativo dessa praça é mesmo a feira de livros usados.
É uma espécie de sebo ao ar livre, com livros, jornais e revistas publicados nas décadas de 1940 e 1950. A maior parte dos assuntos diz respeito à Revolução Cubana, Fidel Castro e Che Guevara.
5. Plaza de la Catedral
Como toda cidade de colonização espanhola, há uma Plaza de Armas e uma Catedral. Normalmente, as duas ficam no mesmo local. Não é o caso de Havana, em que a Catedral da cidade tem a sua própria praça, a Plaza de la Catedral.
Em 1592, foi construído o primeiro aqueduto espanhol no ‘Novo Mundo’ nessa praça de Havana, Cuba. Há uma placa original desta época ainda fixada na praça, que indica o ponto em que esse aqueduto existia.
Dois séculos mais tarde é que foram construídos os prédios ao redor e a Catedral de San Cristóbal. Ela recebeu esse nome porque, segundo a crença popular, até 1898, os restos mortais de Cristóvão Colombo permaneceram ali. Hoje, como se sabe, Colombo está enterrado em um mausoléu na Catedral de Sevilha, na Espanha.
6. Museo de la Revolución
O Museo de la Revolución já adotou um forte simbolismo em sua criação, na hora de decidir em qual prédio passaria a existir. O Museu da Revolução fica no antigo palácio presidencial, onde o ditador Fulgencio Batista – deposto por Fidel Castro e aliados – morava.
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O prédio em si já vale a visita. De arquitetura neoclássica, foi todo decorado pela Tiffany de Nova York.
O museu em si conta a história das revoluções cubanas, desde a Independência até a última revolução, comandada por Fidel Castro, que é a que ocupa a maior parte das exposições. Há documentos, fotos, objetos e jornais de época que ilustram os momentos históricos.
Na Escadaria Principal ainda existem, na parede, as marcas de balas disparadas por estudantes em uma tentativa de matar Batista em 1957. A operação fracassou, já que Batista fugiu para os andares superiores e não sofreu nenhum ferimento.
No pátio externo, há o Memorial Granma, com o barco que levou Fidel e seus companheiros do México para Cuba em 1957 para iniciar a luta armada contra Batista. Também há objetos e veículos relacionados com a invasão da Baía dos Porcos e outros acontecimentos armados da história do país.
7. Callejón de Hammel
O Callejón de Hammel é uma rua (quase um beco) localizada no bairro de Cayo Hueso e um santuário afro-cubano a céu aberto. O local é todo colorido, com grafites nas paredes e esculturas em ferro e outros materiais.
Por lá, há lojinhas e pequenos bares. Eventualmente, acontecem apresentações de rumba e outros ritmos tradicionais.
O maior mural do Callejón de Hammel tem 200m de extensão e foi feito pelo pintor Salvador González. Ele quis homenagear as variadas raízes culturais, cultos religiosos e movimentos de origem africana ainda ativos em Cuba.
8. Museo Nacional de Bellas Artes
O Museu Nacional de Belas Artes de Havana é dividido em dois prédios. No Palacio de Bellas Artes
9. Plaza de la Revolución
Impossível visitar Havana, Cuba, e não passar pela Plaza de la Revolución. Esse é um dos locais mais famosos não só da capital, mas de todo o país. Essa praça se tornou o centro político, administrativo e cultural de Cuba desde 1959. Antes, se chamava Plaza Cívica sob a gestão de Fulgencio Batista, quem a mandou construir. Depois, com a vitória de Fidel, trocou para o nome que é hoje. O local em si não chama a atenção por sua beleza ou arquitetura – muito pelo contrário.
É um grande monumento, uma enorme avenida, e prédios altos administrativos ao fundo. Mas uma das grandes imagens clichês de Havana é justamente os rostos de Che Guevara (foto abaixo) e de Camilo Cienfuegos desenhados em ferro em dois desses prédios.
O Memorial José Martín (foto acima) também fica por ali, do lado oposto da avenida aos dois prédios acima mencionados. A construção desse monumento em homenagem a um dos heróis da independência cubana começou em 1953 e foi concluída em 1958. A torre tem 109 metros de altura.
10. Hotel Habana Libre
O Hotel Habana Livre fica no bairro de Vedado e conta com um enorme mural de ladrilhos em sua fachada, da artista cubana Amelia Peláez. O hotel foi inaugurado em 1958, mas foi confiscado dos norte-americanos por Fidel Castro no ano seguinte. Originalmente se chamava Habana Hilton.
Na época da Revolução Cubana, Fidel Castro utilizou esse hotel como quartel-general e é possível visitar o hall de entrada, em que existe uma exposição de fotos e documentos desse período.
O hotel segue funcionando como um hotel até hoje e é um dos mais luxuosos de Havana, inclusive com uma piscina no seu terraço.
11. Capitólio
O Capitólio de Havana, Cuba, ficou fechado para reformas por anos. Quando eu visitei o país, ele estava todo bloqueado e só era possível vê-lo do lado de fora. O prédio foi reaberto apenas em 2018, mudou de funcionalidade e é possível visitá-lo no seu interior.
O curioso desse prédio é que ele foi construído em 1929 e totalmente inspirado no Capitólio de Washington (na época, os Estados Unidos tinham muito domínio na região). Depois da revolução de 1959 comandada por Fidel Castro, o prédio foi apropriado e, até o fechamento para reformas, era usado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Agora, será sede da Assembleia Nacional na era pós-castrista.
A arquitetura é impressionante e visitar o seu interior é imperdível. Destaques para o Salón de los Pasos Perdidos, a Estátua da República e o Domo.