Taxa de desemprego cai para 7,9%, menor índice em uma década

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O mercado de trabalho brasileiro demonstra sinais animadores no primeiro trimestre de 2024. A taxa de desocupação no período foi de 7,9%, a menor para o trimestre em 10 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (17/5). O índice representa uma queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, quando a taxa era de 8,8%.

A retração da desocupação foi observada em 21 estados e no Distrito Federal na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Destacam-se as regiões Norte e Nordeste, que apresentaram as maiores quedas nas taxas de desocupação.

Destaques regionais:

Redução da desocupação de longa duração

Outro ponto positivo é a redução expressiva do número de pessoas que buscavam trabalho há dois anos ou mais. No primeiro trimestre de 2024, esse contingente era de 1,9 milhão de pessoas, representando uma queda de 14,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 2,2 milhões de pessoas estavam nessa situação.

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O levantamento do IBGE também aponta para um aumento na renda média real mensal habitual. No trimestre encerrado em março, o valor médio foi de R$ 3.123, um crescimento de R$ 119 em relação ao primeiro trimestre de 2023, quando a média era de R$ 3.004.

Os resultados da PNAD Contínua com um cenário promissor para o mercado de trabalho brasileiro. A queda na taxa de desocupação, a redução da desocupação de longa duração e o aumento na renda média real mensal indicam uma melhora na situação dos trabalhadores brasileiros.

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