Silvio Santos, ícone da televisão brasileira, falece aos 93 anos em São Paulo

O empresário estava internado desde o início do mês após uma infecção do H1N1.

Foto: Reprodução

O apresentador Silvio Santos faleceu neste sábado, 17 de agosto de 2024, aos 93 anos, em São Paulo. Desde o dia 1 deste mês, ele estava internado no Hospital Albert Einstein. Desde setembro de 2022, o proprietário do SBT não aparecia na televisão.

Silvio também foi internado em 16 de julho devido ao H1N1. Em 21 de julho, ele foi liberado. A H1N1 é uma variação da gripe que infecta o sistema respiratório. A doença é mais preocupante em indivíduos mais velhos devido aos sintomas mais intensos e à alta probabilidade de complicações graves.

Silvio Santos era filho de dois imigrantes judeus que nasceram no Império Otomano, que acabou em 1922. Seu pai, Alberto, veio de uma região que agora pertence à Grécia, e sua mãe, Rebecca, veio de uma cidade na Turquia. O apresentador nasceu na Lapa, no Rio, em 12 de dezembro de 1930.

Silvio começou a trabalhar como camelô aos 14 anos. Vendia capas de plástico que eram usadas para guardar os títulos dos eleitores. Sua habilidade de comunicação o levou rapidamente ao rádio, mas ele optou por voltar a trabalhar como ambulante, onde ganhava mais dinheiro. Aos 18 anos, foi convocado pelo Exército e passou a servir na Escola de Paraquedistas. Por trabalhar como camelô não era compatível com a posição militar, aproveitou seus dias de folga para trabalhar como locutor em uma rádio em Niterói como forma de complementar sua renda.

Silvio fez seu primeiro contrato como locutor na Rádio Nacional de São Paulo em 1954. Foi chamado depois pelo empresário Manuel de Nóbrega para animar seu programa na Rádio Nacional.

Em 1958, ele assumiu a empresa Baú da Felicidade, fundada por Manuel de Nóbrega. No ano seguinte, passou a fazer apresentações em circos para vender carnês da empresa.

Ele estreou “Hit Parade” na TV Paulista no dia 7 de fevereiro do mesmo ano.

Silvio Santos deixa a esposa Íris Abravanel, com quem estava casado desde 1978 e teve três filhas: Daniela Patrícia, Rebeca e Renata. Além disso, deixa as filhas do primeiro casamento, Cíntia e Silvia, com Cidinha, que faleceu em 1977.

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