Por Isel Talavera – Poesia
Pela paz pôr, propor:
a pureza penetrante das pessoas,
a prudência pacata de nossa pátria…
toda postura potencial da população,
esta paixão paciente do país:
…no processo impostergável em prol da Palavra Paz!…
Então, o presente permitirá ser pleno
o plantio será para o povo,
a produção não será privada,
a pobreza não perdurará,
o proletário não penará
a polícia, o poder, o pudor,
a prisão, a punição
serão do passado…
…e a pólvora não será precisa! …
Pela paz podemos prosseguir perante o Pôr do Sol
provando que nossa proposta é provável!
que o propósito é profundo,
é perene…
é perpetuo!
Percebendo que a paz pode ser permanente…
E que o petróleo
não pode perfurar o perfume das plantas
das pétalas, das petúnias;
Que o petróleo não pode pagar
o podre patrimônio imperialista,
não pode perdurar como perigo
pesar como pesadelo
…como perversão…
… Porque a pele das pessoas,
o peito,
as pálpebras,
até os nossos pés
não podem ser propostos à pobre perdição
não podem ser permutados nem pagos
pelos problemas do pentágono…
pelo pavor da guerra do império!
Sim pela paz podemos peregrinar…
passo à passo à perfeição,
à um paraíso!
percorrer pelos pastos,
sem prantos, nem pedras,
partilhar o pão
pegar nossas palmas
persistir e pedir pela Paz!
Assim para que possamos penetrar o portal de um
Planeta de Plenitudes que é Possível!
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*Isel Talavera é Poetisa e Tradutora Pública Juramentada em Foz do Iguaçu
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