O governo federal anuncia um investimento de R$ 150 milhões para fortalecer as estratégias de vacinação nos estados e municípios

Investimento tem como objetivo ampliar ainda mais os resultados alcançados com a vacinação: desde 2023, 13 dos 16 principais imunizantes do Programa Nacional de Imunizações tiveram aumento de cobertura - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Investimento tem como objetivo ampliar ainda mais os resultados alcançados com a vacinação: desde 2023, 13 dos 16 principais imunizantes do Programa Nacional de Imunizações tiveram aumento de cobertura - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Ministério da Saúde, em um esforço para fortalecer as estratégias de vacinação em todo o país, anunciou um investimento de R$ 150 milhões destinados a apoiar as ações de imunização em estados e municípios durante o ano de 2024. Dessas verbas, R$ 15 milhões serão direcionados aos estados, enquanto R$ 135 milhões serão destinados aos municípios, visando aprimorar as iniciativas voltadas para crianças e adolescentes com menos de 15 anos.

Esse aporte financeiro busca ampliar os resultados já alcançados até o momento. Desde 2023, o Ministério da Saúde registrou um aumento nas taxas de cobertura vacinal para 13 das 16 principais vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), destacando-se os avanços nas vacinas contra a poliomielite, hepatite A, febre-amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e pneumocócica.

Uma das iniciativas-chave é a promoção da vacinação nas escolas, buscando imunizar crianças e adolescentes menores de 15 anos. Em 2023, quase 4.000 municípios brasileiros realizaram alguma atividade relacionada à vacinação nas escolas, como a verificação de cadernetas de vacinação ou a administração de doses em ambientes escolares.

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Além disso, o investimento também visa impulsionar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, planejada para o primeiro semestre em todos os 5.570 municípios do Brasil. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal de crianças menores de cinco anos, uma vez que a poliomielite está em processo de erradicação e não é diagnosticada no país desde 1989.

Em 2024, também está prevista a substituição dos reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) por reforços com a vacina inativada poliomielite (VIP), como parte dos esforços contínuos para aprimorar o programa de imunização do Brasil.

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