Fazendeiros Armados Atacam Comunidades Indígenas em Três Estados Brasileiros

Os alvos foram as comunidades indígenas do oeste do Paraná e do Rio Grande do Sul e Mato Grosso Sul

Indígenas Avá Guarani da Terra Indígena Guasu Guavira retomam parte de seu território. Em represália, foram atacados no último sábado (13) por um grupo de fazendeiros. Foto: Arquivo Cimi Sul

Indígenas Avá Guarani da Terra Indígena Guasu Guavira retomam parte de seu território. Em represália, foram atacados no último sábado (13) por um grupo de fazendeiros. Foto: Arquivo Cimi Sul

Em uma escalada alarmante de violência, comunidades indígenas em três estados brasileiros – Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul – foram alvo de ataques armados por fazendeiros nos últimos dias. Seis ataques em apenas 48 horas deixaram diversas pessoas feridas, com casas destruídas e aldeias cercadas, destacando a crescente ameaça à segurança dos povos indígenas.

Comunidades Alvejadas e Ameaçadas

Falta de Demarcação e Marco Temporal Exacerbam a Violência

A ausência de demarcação das terras indígenas deixa essas comunidades vulneráveis à violência. A Lei 14.701 (marco temporal) e a lentidão do Estado em demarcar as terras agravam a situação, tornando essas comunidades alvos fáceis.

Conexão entre os Ataques e a Impunidade

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) denuncia a conexão entre os ataques, que parecem planejados para intimidar os povos indígenas e violar seus direitos. A organização alerta para o sentimento de impunidade entre os agressores, reforçado pela falta de punição e por medidas legislativas como a PEC 48.

É essencial que a sociedade se mobilize para defender os direitos indígenas e exigir das autoridades a punição dos responsáveis e a garantia de segurança para essas comunidades. A demarcação das terras indígenas e o fim da impunidade são medidas urgentes para conter a violência crescente.

Diversas entidades repudiaram os ataques e exigem ação das autoridades. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) convocou um ato nacional em Brasília para o dia 2 de agosto.

Para mais informações e atualizações sobre os ataques, consulte fontes confiáveis como o CIMI e a APIB.

Compartilhe essa notícia, cobre seus representantes e apoie as mobilizações em defesa dos povos indígenas. A luta pela terra e pelos direitos indígenas é a luta por um Brasil mais justo e democrático para todos.

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