Um estudo inédito do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal revela um dado impressionante: o programa Bolsa Família reduz em 91,7% a pobreza na primeira infância no Brasil.
Um Impacto Significativo:
A pesquisa, baseada no Cadastro Único (CadÚnico), demonstra que, sem o Bolsa Família, 8,1 milhões de crianças entre zero e seis anos estariam em situação de pobreza ou extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218).
Números que Falam por Si Só:
- 10 milhões de crianças na primeira infância estão em famílias com renda mensal per capita de até meio salário-mínimo (R$ 660).
- 81% dessas crianças (8,1 milhões) estariam em situação de pobreza ou extrema pobreza sem o Bolsa Família.
- Com o programa, esse número cai para 6,7% (670.810 mil crianças).
Um Retrato da Primeira Infância no Brasil:
O estudo também traça um perfil das famílias e crianças na primeira infância do CadÚnico:
- Três a cada quatro famílias são chefiadas por mulheres solteiras, geralmente pardas e entre 25 e 34 anos.
- 43% dos responsáveis por famílias com crianças de zero a seis anos não possuem renda fixa.
- Para 83% deles, o Bolsa Família é a principal fonte de renda.
- 133.700 crianças (11,1%) são indígenas.
- 81.300 crianças (6,7%) vivem em comunidades quilombolas.
- 2.800 crianças (0,2%) estão em situação de rua.
Bolsa Família: Uma Força Contra a Fome e a Pobreza:
A secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Eliane Aquino, destaca a importância do Bolsa Família como instrumento fundamental no combate à fome e à pobreza. Ela ressalta a criação do Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 por mês para cada criança de zero a seis anos nas famílias beneficiárias do programa.
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Um Chamado à Ação:
Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, enfatiza a necessidade de ações imediatas e de uma política nacional integrada para combater as desigualdades na primeira infância. Ela destaca o Cadastro Único como ferramenta crucial para nortear essa política.
O Estudo “O Novo Bolsa Família e a Redução da Pobreza na Primeira Infância”:
Este estudo complementar revela que o Benefício da Primeira Infância (BPI) chegou a 34,3% das famílias beneficiárias em seu primeiro mês de implantação. Em famílias com três ou mais pessoas, o BPI elevou de 52% para 65% o percentual de famílias retiradas da pobreza já em março. Com a entrada em vigor dos outros benefícios, em junho, este percentual subiu para entre 79% e 82%.
Conclusão:
O estudo do MDS e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal comprova o impacto positivo do Bolsa Família na redução da pobreza na primeira infância no Brasil. É um marco importante na luta por um futuro mais justo e equitativo para as crianças brasileiras.
Para Saber Mais:
- Acesse o site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: https://www.gov.br/mds/pt-br
- Visite o site da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal: https://www.fmcsv.org.br/