Citado pelo doleiro Alberto Youseff na CPI da Petrobras na noite de ontem, o senador Aécio Neves se diz tranquilo quanto ao resultado de possíveis apurações da Polícia Federal.
“Se eu cair, o povo brasileiro já fez sua escolha: querem que eu assuma. Vou substituir a mim mesmo se ficar provado que recebi dinheiro pela estatal Furnas”, disse Aécio.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-pré-candidato a presidente em 2018, reclamou da lentidão da Justiça brasileira. “Não estou me referindo ao caso do senador Aécio Neves, de quem tenho absoluta certeza da lisura e caráter. Mas que foi ele que recebeu a propina, foi”, disse.
A manobra de assumir caso ele mesmo caia gera polêmica nos círculos jurídicos. “A não ser que ele tenha duas personalidades e a gente não saiba”, disse o jurista Emengardo Sovalhão.
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Já o jurista Petráquio Borba Gato afirma que a Constituição pode salvar Aécio: “Temos pelo menos 40 cláusulas expressas dizendo que é proibido engaiolar tucano no Brasil. A prisão do senador seria inconstitucional.