Alguns anarquistas cristãos se opõem ao uso da violência tanto para ataque como para defesa. Contudo, vertentes libertárias como a dos taboritas, sob o comando militar de Jan Zizka, baseadas em passagens como Evangelho de Mateus 10:34, Evangelho de Lucas 22:36, Eclesiastes 3:1-10, entre outras, não hesitaram em fazer uso da força.
Os anarquistas cristãos se opõem a todo tipo de tirania local ou global, sugerem que há plena compatibilidade entre anarquismo e cristianismo, e argumentam que uma das razões pelas quais Jesus foi perseguido pelo governo romano, pelos líderes religiosos e pelo Sinédrio, foi porque foi visto como um anarquista, como uma ameaça ao status quo.
Para eles, a liberdade é justificada espiritualmente através dos ensinamentos de Jesus, e que, na história, o desvio desses ensinamentos foi promovido principalmente por Constantino.
Leon Tolstói, em seu livro O Reino de Deus está em vós, idealiza uma sociedade baseada na compaixão e em princípios não-violentos. A obra desse escritor russo influenciou Gandhi na luta pela independência da Índia e Martin Luther King nos Estados Unidos da América na luta pela emancipação de pobres, negros e mulheres.
Tolstói acreditava que para a efetiva destruição do Estado bastava o não pagamento de impostos e a abstenção do serviço militar. Adin Ballou e Ammon Hennacy defenderam idéias semelhantes.
Jacques Ellul embora recomendasse a atitude de Jesus de seguir “como ovelha para o matadouro” como ideal para o cristão, não deixou de colaborar com a resistência francesa contra a ocupação nazista promovida por Adolf Hitler.
Os ideais do anarquismo cristão estão presentes nestes movimentos:
Anabatistas Mennonitas Amish Quakers Huteritas Taboritas alguns dissidentes ingleses Doukhbors Movimento de Trabalhadores Católicos Pensadores Kierkegaard Henry David Thoreau (disputado) Leon Tolstói Nikolai Berdayev Ammon Hennacy Jacques Ellul Dorothy Day Watchman Nee Mário Ferreira dos Santos