Um apelo para 2016

Foto: Reprodução

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Por Amilton Farias – Opinião

Admiráveis Camaradas, ao dar adeus ao ano que se vai, e dar oi ao que chega, peço atenção à todas (os) em prol das vítimas das chuvas por todo o Brasil, às quais tem sofrido com as inundações por causa do descaso dos governos, com relação ao meio ambiente, por vender a terra que pertence ao brasileiro a preço de banana aos estrangeiros, causando no país grandes desgraças ecológicas, como foi o caso de Mariana, e de tantas outras, que, por causa de uma política neoliberal, percebemos que a sustentabilidade é uma utopia.

Deixo um salve ao povo brasileiro incluindo em especial aos indígenas, quilombolas, negros e outros povos, que tem carregado o peso em suas costas desse mesmo descaso, sofrendo e recebendo como paga a dor e o desespero pela omissão e visão capitalista,  onde todos os projetos executados sempre valorizam mais o rico e o lucro, que o nosso povo e a nossa gente.

Quero desejar aos milhares de refugiados e migrantes dos países africanos, do oriente médio e de tantos países os quais podemos ouvir os seus gritos de socorro, aos perderam pessoas queridas, tragadas pelas águas do Mar Mediterrâneo, na tentativa de chegar à Europa, à vocês desejo que não lhes falte esperança e que o mundo os veja com respeito, carinho e compaixão, como todo ser humano dever ser visto.

Desejo que 2016 seja um ano em que toda classe de Intolerância religiosa, étnica e outras formas de rechaço, discriminação e de vulnerabilidade social as quais no ultimo ano tem crescido de forma exuberante, expondo milhões de pessoas a condições de extremo sofrimento, de abandono, e de morte, sejam repudiadas na mente, e no coração do povo brasileiro e do governo.

Que em 2016 possamos compreender que o cuidado às crianças, jovens e idosos, é a única forma de avançar para o futuro, sem matar o passado de luta de todos aqueles que trabalharam na construção da nação.

Que o amor e o cuidado ao próximo, não seja menor que o amor pelas riquezas e por nos mesmos, que possamos lutar para ser, fazer o que somos e queremos, sem nos esconder através de uma vida de engano próprio, onde esse mesmo engano pessoal nos destrói interiormente dia traz dia.

Que em 2016 tenhamos consciência, que não são poucas as crianças e adultos que trabalham, e são escravizados nos mais diversos setores da sociedade, onde os patrões visam o ganho e o lucro, sem se importar com os direitos trabalhistas e humanos.

E por fim digo-vos, que, o mundo só será novo se inovar, e renovar o vosso interior, deixando de lado o orgulho e o egoísmo, que nos fazem nos sentir superiores ao próximo.

E que em 2016 possamos ter uma maior consciência com relação à sustentabilidade e ao meio ambiente, que possamos dar atenção ao próximo e respeitar os direitos de ir vir.

Feliz 2016

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As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor (a) e não refletem necessariamente a política editorial do Fronteira Livre

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