Após analisar os pareceres técnicos e defesa dos peritos e advogados da Família do jovem Ademir Gonçalves que foi torturado e morto na Aduana da Fronteira Brasil/Paraguay, por servidores da Receita Federal, o Juiz Edilberto Barbosa Clementino entendeu que é um caso que envolveu a opinião pública e é necessário dar atenção maior.
Sendo assim pós analisar o Juíz deferiu o pedido feito pelos advogados da família que eram:
– A Exumação do corpo: Assim será possível confirmar o que disse os pareceres técnicos dos peritos da família que Ademir não tinha ingerido nada, descartando assim o parecer da Policia Federal que dizia que ele colocou pra fora um pedaço de plástico.
– Realização de outro exame toxicológico: Refazendo esse exame será possível comprovar que Ademir não havia se drogado e nem estava sobre efeito de substância toxica.
– Afastamento do delegado da Polícia Federal: O juíz entendeu que nesse momento o afastamento do Delegado Renato Obikawa kyosen responsável pelo caso do Ademir Gonçalves seria a melhor coisa a se fazer pois o mesmo pode seguir prejudicando o andamento do processo.
É importante dizer que a decisão do juiz aconteceu porque a população, O Centro de Direitos Humanos de Foz do Iguaçu e outros organismos de defesa dos direitos humanos tem se pronunciado com relação ao caso do Ademir Gonçalves
O brasileiro sempre viu o estado como provedor, deixando de vê-lo como o maior causador de problemas e mortes na sociedade, é importante que a população entenda que: “A falta de envolvimento da sociedade permitem que leis criadas favoreçam políticos, membros do executivo e do judiciário envolvidos em corrupção e roubos do cofre público continuarem legislando.
O envolvimento da sociedade ainda é a única coisa que o estado teme, quando a sociedade se une em luta nas manifestações e atos, em ações legitimas em defesa dos direitos, enfraquece o domínio do estado e inibe a corrupção.
Se o povo não denunciar, e não se unir o estado seguira cumprindo o papel que não é o dele, mas é o que ele tem feito durante anos que é o de matar e ferir os direitos básicos da sociedade comum.