Por Stallone Ribeiro
Necrochorume traz doenças e contamina águas
Em média de 30 dias após uma alta de enterros, bactérias Putrescina e Cadaverina, naturais do necrochorume podem se multiplicar de modo acelerado, contaminar águas em média de 400m a jusante (a baixo da vertente) principalmente poços e rios próximos e trazer picos de doenças como hepatite A, tuberculoses, febre tifoide, escarlatinas e outras.
No Paraná e em várias cidades do Brasil, áreas urbanas e residenciais vizinhas aos cemitérios são focos de risco. Precisam de monitoramento inclusive nas águas de Rios da região que recebem lençol freático com infiltrações diretas dos cemitérios e áreas como condomínios que extraem águas subterrâneas de poços a jusante dos cemitérios merecem atenção ainda maior, pois sua captação pode ser contaminada.
Maior pico de óbitos de brasileiros e paranaenses foi neste período 2021 com destaque ao mês de Março, assim, em Abril o risco de contágios por derivados do necrochorume é maior e pode arrastar em até 3 anos o perigo.
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