Esse é o instrumento contratual para os serviços de apoio especializado de Engenharia, Inspeção de Fábrica e Almoxarifado para a primeira etapa do Plano.
A Itaipu Binacional emite nessa terça-feira (1º) a Ordem de Início de Serviço para o Objeto 4 do Plano de Atualização Tecnológica (PAT) da Usina, que ficará a cargo do consórcio binacional Worley-Inconpar. Esse é o instrumento contratual para os serviços de apoio especializado de Engenharia, Inspeção de Fábrica e Almoxarifado para a primeira etapa do PAT.
O contrato tem o valor total de US$ 3.776.243,70 e será executado em um prazo de 48 meses a partir da emissão da Ordem de Início de Serviço.
Para ajustar detalhes sobre a execução do contrato, foi realizada uma reunião na sede da usina entre os membros do Comitê Gestor Binacional do PAT, a Superintendência de Engenharia e os membros do consórcio Worley-Inconpar.
Após a emissão da Ordem de Início de Serviço, a Engenharia de Apoio deverá elaborar e submeter à aprovação da Itaipu um Plano de Trabalho contendo a descrição formal dos itens e serviços a serem prestados.
O Plano de Atualização Tecnológica é composto por 4 Objetos e seus respectivos lotes. O Objeto 1 compreende a atualização tecnológica dos sistemas de supervisão, controle, proteção e monitoramento da usina hidrelétrica, da barragem principal e do vertedouro; o Objeto 2 inclui a construção de estruturas de apoio (almoxarifados e centros de integração de sistemas). O Objeto 3 corresponde à modernização da Subestação da Margem Direita e o Objeto 4 compreende a contratação da Engenharia de Apoio para a execução do Plano.
Os Objetos 1 e 2 estão em plena execução na Usina Hidrelétrica, enquanto o Objeto 3 está em fase de elaboração das especificações técnicas para o lançamento da licitação.
O Plano de Atualização Tecnológica da Itaipu é um projeto cujos estudos começaram em 2006 e estima-se que será executado em um período de 14 anos, a partir de seu início em 2022. É o empreendimento binacional mais importante depois da construção da própria usina hidrelétrica.
É um projeto de atualização e não de ampliação da central. Muitas das tecnologias de supervisão e controle atualmente instaladas já estão se aproximando do final de sua vida útil e se tornando obsoletas, o que ocasiona, por exemplo, dificuldade na obtenção de sobressalentes. Nesse sentido, a adoção de tecnologias mais modernas não é uma alternativa, mas uma necessidade tecnológica que trará também benefícios à operação da usina, permitindo manter os atuais excelentes indicadores de desempenho da Itaipu.
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