Fala em vídeo gravada pelos filhos e divulgada pelas redes sociais da família levou a corrida às farmácias levou a corrida às farmácias e fim de estoques de medicamento essencial para outras doenças.
Segundo o Einstein, apenas se prepara um protocolo de pesquisa para avaliar a eficácia da hidroxicloroquina – medicamento usado no combate à malária, o lúpus e a artrite – contra o novo coronavírus.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também garante que é fake o vídeo o presidente da República.
Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais, neste sábado (21), anunciando uma possível cura da doença do Coronavírus, a Covid-19, com o medicamento chamado Cloroquina.
“Tenhamos fé que brevemente ficaremos livres desse vírus”, disse o presidente.
“Não há nenhum estudo científico que comprove a eficácia da cloroquina no tratamento do coronavírus”, rebate a Anvisa.
Empolgado, o presidente Jair Bolsonaro se antecipou ao anúncio ao Hospital Albert Einstein — que fez questão de esclarecer que há apenas um “protocolo” para iniciar estudos.
À CNN, a Anvisa pediu para que os brasileiros não corram às farmácias em busca de cura milagrosa por meio de medicamentos à base da hidroxicloroquina.
Otimista com o protocolo do Albert Einstein, o presidente disse também que pediu ao laboratório químico e farmacêutico do Exército para ampliar a produção do remédio (sic), cuja eficácia contra o COVID-19 está sendo estudada em diversos países, como Estados Unidos, França e China.
inda de acordo com Bolsonaro, por meio de uma recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o medicamento não será vendido para outros países.
As autoridades sanitárias classificaram o vídeo de Bolsonaro como “irresponsável” e que coloca em risco o esforço de isolamento social para prevenir o contágio em massa.
“Graças a irresponsabilidade de Jair Bolsonaro, o Albert Einstein teve de divulgar uma nota as pressas explicando o que é o início do protocolo do uso da cloroquina para tratar o coronavírus. A doença não tem vacina, não tem um remédio milagroso”, registrou o jornalista William De Lucca.