O Governo do Paraná vai somar-se às oito instituições públicas e privadas que integram a coordenação estratégica do Acelera Foz, programa para a retomada econômica e o desenvolvimento de Foz do Iguaçu. A participação foi discutida com o secretário estadual de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge, em reunião do CODEFOZ (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), nessa sexta-feira, 27.
Resultado da integração de projetos de diferentes instituições, o Acelera Foz reúne CODEFOZ, Itaipu Binacional, PTI (Parque Tecnológico Itaipu), Prefeitura de Foz do Iguaçu, Sebrae, ACIFI (Associação Comercial e Empresarial), POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) e Comtur (Conselho Municipal de Turismo). Seu objetivo é potencializar ações para atrair investimentos e diversificar a economia iguaçuense, em sete eixos e dezenas de ações prioritárias.
Às lideranças da sociedade civil organizada, gestores públicos e vereadores, o secretário de estado apresentou o Plano de Desenvolvimento de Longo Prazo do Paraná (PDLP), elencou as principais ações governamentais para o crescimento integrado das regiões e recebeu demandas dos representantes iguaçuenses. Na plenária, também foi debatida a correlação entre o PDLP e o Acelera Foz.
“Recebo com muito carinho esse convite para que o governo passe a integrar o Acelera Foz e trabalharmos ainda mais alinhados na meta de fazer o bem comum”, declarou o secretário Valdemar Bernardo Jorge. Ele afirmou, ainda, que o Programa Oeste em Desenvolvimento e o Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu servem como exemplos de governança para as demais regiões do Paraná.
Parceria fundamental
Presidente do CODEFOZ, Felipe Gonzalez ressaltou que o Acelera Foz teve um papel essencial para a cidade enfrentar a emergência em saúde e destacou a participação do estado. “O programa foi importante para chegarmos até aqui, fortes e competitivos, ganhando agora essa parceria fundamental com o Governo do Paraná, grande reforço para que outras pautas se materializem, como a criação do Escritório de Atração e Recepção de Investimentos”, mencionou.
Vice-presidente da ACIFI e membro do Conselho de Desenvolvimento Empresarial e de Infraestrutura do Paraná, responsável pela agenda do secretário estadual em Foz do Iguaçu, Danilo Vendruscolo frisou que o Acelera Foz representa a junção de muitos esforços. “Enfrentamos essa crise causada pela pandemia com união. Agora temos os investimentos estruturantes que a Itaipu Binacional vem realizando e a retomada que vem com força. É o momento de mostrarmos as potencialidades e atrairmos mais e novos investimentos”, convocou.
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Nessa direção, o superintendente do PTI, general Eduardo Garrido, fez um breve relato dos investimentos da instituição, por meio do Acelera Foz, em inovação, startups, tecnologia e inteligência. “É uma nova frente para captar recursos e dinamizar a economia da cidade, gerando empregos e crescimento. Foz do Iguaçu já é referência nacional em áreas de experimentação, por exemplo, o que mostra que as parcerias estão rendendo frutos”, avaliou.
Paraná do futuro
Na reunião do CODEFOZ, o secretário Valdemar Bernardo Jorge detalhou o plano para desenvolver o Paraná em médio e longo prazo e apresentou um diagnóstico econômico atual e as metas para 2034. Informou que o objetivo é aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) de todas as regiões do estado, de forma sincronizada, para elevar a arrecadação sem novos tributos, gerar empregos, reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida dos paranaenses.
“Estamos atuando para que todas as regiões tenham conselhos de desenvolvimento, os quais serão responsáveis pelo planejamento das políticas públicas e por direcionar os investimentos do estado”, explicou. “Quem vai dizer o que precisa em infraestrutura e como serão aplicados os recursos serão o setor produtivo e a sociedade civil organizados nos conselhos”, explanou o gestor estadual.
Segundo o secretário de Planejamento e Projetos Estruturantes, o Paraná tem hoje o oitavo maior PIB per capta do país. Com o Plano de Desenvolvimento de Longo Prazo do Paraná (PDLP), a meta é chegar a 2034 na terceira posição, passando dos atuais R$ 38,7 mil para R$ 64,4 mil em Produto Interno Bruto por habitante. “São projeções factíveis com o planejamento que estamos seguindo e as políticas e investimentos que o governo está realizando”, concluiu Valdemar Bernardo Jorge.