Se hoje o rap é visto como um gênero com tendências machistas, há 20 anos atrás essa sensação era muito maior.
Apesar de toda essa maré de “rap é coisa pra homem” nos anos 90 e a dominação do sexo masculino no estilo, as mulheres sempre estiveram presentes no Rap, transformando-o hoje em uma grande ferramenta de batalha à favor da igualdade dos sexo.
Aproveitando o gancho do “dia internacional da mulher”, nós do RND separamos uma pequena lista de 5 raps feito por mulheres, que falam sobre todo o gigantesco universo feminino com um tom protestante. Confira:
5. Atitude Femina – Mulher Guerreira
Em “Mulher Guerreira”, o grupo de BSB manda uma mensagem direta sobre o corre que as mulheres fazem na vida, criando seus filhos, sofrendo preconceito e ainda ter que encarar o mundão. Mas ao mesmo tempo mostra que elas superam as diversidades mundanas e alcançam suas metas. O Som conta com participação de Renan Inquérito.
4. MC Luana Hansen – Flor de Mulher
“Flor de Mulher” é um tapa na cara de quem diz que não há preconceito e discriminação contra a mulher. Na música, a rapper paulista versa sobre a violência contra a mulher, dando números e situações onde acontece.
3. Ao Cubo – Cinderela
A instrumental já emociona. O grupo Ao Cubo é conhecido por relatar histórias periféricas com maestria em suas canções, e é exatamente isso que acontece na magnifica “Cinderela”, onde Dona Kelly versa sobre uma história de vida que ainda acontece com muitas minas.
2. Yzalú – Mulheres Negras
Com composição de Eduardo Taddeo, em “Mulheres Negras”, a rapper e cantora Yzalú junta e condensa o preconceito que as mulheres negras sofrem na sociedade, com o machismo e o racismo. O destaque do som fica para a interpretação de Yzalú, que passou o sentimento merecido para a canção.
1. Visão de Rua – Corpo em Evidência
Com a eterna Dina Di puxando a rima, o grupo de Campinas fala sobre a objetificação da mulher. “Corpo em Evidência” foi lançada em 2003, época de “Banheira do Gugu” e derivados. Assim como todo bom Rap, a música já está completando seus 12 anos e ainda sim é atual, retratando um grande problema para as mulheres: a lavagem cerebral que a mídia faz em nossas cabeças com seus padrões de beleza artificiais.