O Brasil ficou em 34º lugar na pesquisa realizada com dados de 35 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e de alguns países emergentes, a qual levou em consideração parâmetros referentes aos salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.
O salário pago aos professores brasileiros – US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra – é o terceiro pior apontado pelo estudo, perdendo apenas para Hungria e Indonésia. Em contrapartida, os valores mais altos estão na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).
Além disso, a média de alunos por professor ficou bem acima dos existentes nos demais países e o desempenho dos alunos, por sua vez, um dos piores.
“Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional”, apontou o relatório, estabelecendo, como meta a ser atingida, um salário quase três vezes maior que o atual.
Apesar de o gasto do governo brasileiro com educação pública ter crescido rapidamente nos últimos anos, ainda é o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros.