Educadores de Foz do Iguaçu protestam denunciando o desmonte da educação pública

A luta contra a retirada de direitos dos profissionais da educação do Paraná contra o governador é antiga.

Foto: Amilton Farias/Fronteira Livre

Foto: Amilton Farias/Fronteira Livre

Há dois anos, exatamente no dia 29 de abril de 2015, o batalhão de choque da policia militar reprimiu uma manifestação na frente da Assembleia Legislativa em Curitiba deixando mais de 200 professorxs feridos.

Mesmo com a operação Quadro Negro, que mostra um desvio de R$20 milhões da esducação no estado do Paraná para bancar campanha política do governador e seus aliados, o desmonte da educação continua. Nos últimos dias foi anunciado a retirada de 13% no salário dos PSS. A partir de 2018 professorxs ganharão R$1.227,70 por 20 horas de trabalho semanal.

No ato de hoje, segunda-feira 18, na frente do Núcleo Regional de Ensino de Foz, a professora Catia Castro que é presidenta da APP-Sindicato/Foz, diz: “a lei que prevê a reposição salarial para cobrir as perdas inflacionárias do período não é cumprida assim teremos 3 anos sem reposição salarial” “. Além disso, Catia também denuncia que o Governo do Paraná não cumpre a legislação, pagando salário abaixo do teto para agentes da educação, e termina dizendo que o desmonte da educação causado por esse governo leva os professores a uma única decisão, começar o ano de 2018 em greve.

Como em governos anteriores há uma união de forças do Governo Federal e Governo Estadual contra a educação pública, com a finalidade de favorecer a educação privada, setor onde o governo tem diversos aliados.

Um aliado do governo que defende o desmonte da educação pública é o Ministro Gilmar Mendes, dono de rede de educação privada e teve sua esposa nomeada por Temer na semana passada para a direção da Itaipu Binacional.

O Ato termina com gritos de #ForaTemer –

E eu acrescento: #ForaRicha e seus aliados”.

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