ACIFI defende em Brasília medidas para acelerar despachos aduaneiros

Dirigentes e associados da entidade se reúnem com diretores do Ministério da Agricultura e Pecuária para sugerir alternativas à contratação de técnicos.

A comitiva participou de dois encontros no Ministério da Agricultura e Pecuária para discutir melhorias nos despachos aduaneiros - Foto Divulgação

A comitiva participou de dois encontros no Ministério da Agricultura e Pecuária para discutir melhorias nos despachos aduaneiros - Foto Divulgação

Lideranças de Foz do Iguaçu, das Três Fronteiras e do Oeste do Paraná estiveram em Brasília para debater a integração comercial entre o Brasil e o Paraguai. A comitiva participou de dois encontros no Ministério da Agricultura e Pecuária para discutir melhorias nos despachos aduaneiros.

Integraram a comitiva o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu, Danilo Vendruscolo, e representantes de cooperativas e de gigantes do agro que são associados da ACIFI, como José Marcos Sarabia, presidente do Grupo Sarabia, e Irineo da Costa Rodrigues, diretor-presidente da Lar e presidente do Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A região também esteve representada pelo diretor de Comércio Exterior da ACIFI, Mario Camargo, e pelo presidente do Conselho de Desenvolvimento ao Lago de Itaipu, Evandro Grade. As autoridades foram recebidas pelas diretoras do Ministério da Agricultura e Pecuária Graciane Gonçalves Magalhães de Castro, na quinta-feira, 4, e Edilene Cambraia Soares, na sexta-feira, 5.

“Discutimos a falta de pessoal no MAPA e alterações de procedimentos. Sugerimos a elaboração de um convênio entre prefeituras e o ministério que permita aos municípios contratarem agrônomos”, antecipou o diretor de Comércio Exterior da ACIFI, Mario Camargo. “E indicamos mudanças em procedimentos para acelerar processos”, completou.

O presidente da ACIFI destacou que a entidade tem ampliado a defesa dos interesses dos associados de todos os setores, entre eles dois segmentos estratégicos: o comércio exterior, que sempre esteve presente na entidade, e o agro, que teve várias cooperativas entrando no quadro associado neste ano.

“Os nossos pedidos visam a atender aos interesses da iniciativa privada, seja no setor produtivo, seja nas exportações e importações, visando a acelerar a circulação de veículos e assim aumentar a geração de empregos em Foz do Iguaçu, que já tem milhares de moradores trabalhando em cooperativas da região”, reforçou.

Vendruscolo realçou ainda a mediação das reuniões feita por Luiz Antônio Pagot, coordenador de Infraestrutura e Logística do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). Pagot presidiu a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) e foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Alfândega de referência

A conversa abordou as alfândegas de Foz do Iguaçu (BR)/Ciudad del Este (PY); Santa Helena (BR)/Puerto Índio (PY); Guaíra/Mundo Novo (BR); e Salto del Guaíra (PY). Entre as novidades estão os investimentos do governo paraguaio no asfaltamento da estrada de Puerto Índio até a supercarretera –na altura do trevo de acesso a Itakyry.

Já o governo paranaense assumiu o compromisso de melhorar as rodovias da região. Com isso, tem sido intensificado o diálogo com o governo federal a fim de solicitar o reforço no efetivo de servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária. visto que aumentará o movimento no porto.

“O porto de Santa Helena, por exemplo, é considerado uma referência internacional em despacho aduaneiro, pois existe uma sintonia bilateral entre todos os órgãos de fiscalização e administração. Trata-se da única aduana integrada em cabeceira única da América Latina”, disse o presidente do Conselho de Desenvolvimento ao Lago de Itaipu e prefeito de Santa Helena, Evandro Grade (Zado).

Isso traz como resultado agilidade na liberação dos caminhões, favorece o custo da logística e torna mais viável a travessia internacional. A expectativa é de uma integração ainda maior envolvendo os órgãos a partir de investimentos em infraestrutura e manutenção feitos na unidade.

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